Téo Malvine –
. Tanto tempo, quanta tristeza acumulada no meu peito e dor. Contra o vento vou correndo de encontro com o pavor.
. Vivo lento, com o relógio me zombando, quase sem correr. Me movendo paciente, quase no mesmo lugar eu vou.
. Triste e sorridente, tão só e somente a cantar. Fujo covardemente de todos que me prometeram amar.
. Vivo como um visco velho, ligado ao chão de minha casa, repetindo tantos discos velhos, com minha coleção de vinhos e chapéus, esperando que o inverno passe, que é pra continuar ali parado, esperando sentado tantas outras estações.
9 comentários:
Quanto mais tristes estamos, é certa que nos tornamos ainda mais produtivos para as letras, porém vamos deixando de existir como gente....
Beijos.
É uma época de aflorar saudades, introspecções, solidão...mas tristeza chama tristeza, às vezes é preciso enganá-la e fazer de conta que se é feliz, talvez ela até vá embora...
um abraço, o poema é muito bem escrito e bonito também!
Nossa sonia...é mto bom trancar tudo que nos encomoda num quarto escuro, mais deve-se concordar que mesmo trancado, sobre a porta as batidas vão emergir, e vc sabe q elas serão de fato bem VIOLENTAS...Sabe o que o homen de gelo disse quando caiam as noites? Noites essas...tão doces e ao mesmo tempo tão frias,como uma manhã pálida de primavera ainda apegada ao frio do intenso inverno.
Quando o verbo faz-se carne
algo se perde no caminho
nascer pode ser uma passagem violenta
agoros, na tormenta,
continuam a passear;
Tomado o cálice em mãos
aleatoriamente
o salão formigueiro
cheio de seus soldados embriagados
pela cegueira
derrubam doses
e doses
de falsidade confundida.
Traços de metal fundido
tatuagens pela carne tremula
agoros na tormenta
brincam e cantam a Dor.
De outra forma
provavelmente
não seria besteira falar de amor.
Triste e sorridente, tão só e somente a cantar. Fujo covardemente de todos que me prometeram amar.
Foi a parte que mais gostei. Embora o todo se pareça bastante comigo. Snto que há algo nele que nos faz olhar para dentro e perceber como estamos por fora. Mas, parece que há também uma "doce luz na tristeza". Ainda bem que o meu mundo não é sempre assim tão púrpura. Beijos, Téo.
inspiração na tristeza eh coisa de emo *-*-*-*-*-*
IOSUAOSUAOISUAIOS
SAMUEL,Pra ser sincero eu te confesso que fiquei feliz mesmo com o lance da tay,pelo menos tu ñ pode me culpar pela perturbação do higor q eu te avisei tanto,kra até a visão,q eu tanto odiava,tava certa,mais tu preferiu fazer as coisas do teu modo.SENDO MAIS UMA VEZ SINCERO EU CONCORDO QNDO TU DIZ Q EU Ñ SOU O Q PAREÇO...E TE DIGO MAIS MEU AMIGO.O que pareço é apenas uma vestimenta cuidadosamente tecida, que me protege de tuas perguntas e TE protege da minha negligência, se bem q,sendo MAIS uma vez sincero, NUNCA TE PROTEGEU.E não sendo hirônico eu fico triste por ter q usar um ambiente desse pra te dizer isso, onde impera o vomito,só q mais uma vez TU QUIS ASSIM.
Ah, uma bela poesia. Mas que me fez lembrar de um aula de literatura que tive semanas atrás. Mesmo com muita melancolia, foram grande, e se destacaram os poetas do "Mal do Século".
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