sexta-feira, 16 de maio de 2008

Só mais uma -

Vamos Falar de Amor -

Téo Malvine -


Vamos reviver as alegrias, desdizer tantas mentiras, falar sobre como foi difícil esquecer aqueles dias, sobre com a solidão é sombria.

Vamos, diga diga que sente falta do meu romantismo, diga que não conseguiu tirar aquela música dos ouvidos. Diga que me ama mesmo que nunca tenha me amado, diga que não espera que sejamos amigos.

Vamos falar sobre os nossos filhos, eu ainda quero ter apenas um. Vamos falar sobre como vai ser nossa casa, se vou ser o marido perfeito, prometer o que já foi destinado.

Vamos falar da tristeza de estarmos juntos, me fale sobre seu amor de diversão, sobre o quanto ele não te faz feliz, diga que seu coração
ainda é meu.

Vamos falar sobre os nossos filhos, eu ainda quero ter apenas um. Vamos falar sobre como vai ser nossa casa, se vou ser o marido perfeito, prometer o que já foi destinado. Vamos falar de amor.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Uma vez amor, sempre poesia -

Téo Malvine -

Uma vez amor,
sempre bem-querer,
nada mais que amar,
nada mais que simplesmente ser.

Uma vez amor,
sempre desejar,
sem guardar rancor,
sem deixar de respeitar.

Uma vez amor,
sempre tentação,
quase sempre amar
e nunca ilusão.

Uma vez amor,
sempre poesia,
sinônimo de dor,
muito masi que meras rimas.

14/03/07 10:14

Antiga também...
Descupem pelo "POLÉM(Erro gritante)"
na postagem passada, deve ria ser "PÓLEM",
sei que entenderam, mas é sempre bom
esclarecer as coisas, né?

quarta-feira, 14 de maio de 2008

A Casa da Poesia.

Téo Malvine -

Casa de fantasmas
tão pouco adormecidos,
palavra por palavra
declamam os seus livros.

Morreram todos jovens,
sofrendo de amor,
perdendo todo polém
da mais bela e pura flor.

Casa de poeta,
poeta e poesia,
poesias secretas
para as moças mais bonitas.

Casa de fantasmas,
fantasmas atormentados.
Todos morreram de amor,
mas nunca foram amados.

08/03/07 00:17

Faz tempo, em?

terça-feira, 13 de maio de 2008

Um Vencedor.

Téo Malvine -


Vou deitar e descansar meus abraços cansados de carregar meu mundo, tão cheio de sujeira e luxo, tão pesado e absurdo. Minha mente atrasada e fraca ainda vai se exilar de tudo. Meus nervos já saturados, por não ter mais teus abraços, vão dar curto circuito.

Queria, como um gladiador dentro da arena, cortar a garganta do amor, fazer de refém tua inocência e sair apenas como vencedor. Sem ter que levar a culpa, sem ter que carregar a dor, te deixando sem meu amor e nua, apenas com o vencedor.

Estou cansado de não choras as magoas, mas as lágrimas não caem e nunca caíram. Parece que em tua presença evaporam, mas esperar estar ao teu lado é como esperar um banho de chuva em meio ao sertão quente e seco, onde o sol não evapora as lágrimas, mas deixa um coração pálido corado e com tanto calor que esquece a tua vida com faz um vencedor.

Mas aqui os dias são frios e o meu coração como a neve, pálido e gelado, apenas remoendo as mágoas sem poder chorá-las, pois estão congeladas em meus olhos alagados de tristeza acumulada. E eu, como um gladiador derrotado, sou apenas perdedor.

P.s.: Queria agradecer pelas visitas pelos comentários e pedir desculpas pelo “S” engolido na primeira postagem.

Aquele abraço.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Muito Prazer.

Téo Malvine -

Muito prazer, sua nova amizade.
Vou te ensinar a andar com teus pés.
Não te animas porque não é legal,
mas muitos vieram e outros ainda virão

Muito prazer, eu sou de verdade.
(Muito prazer.) E você, diz quem és.
Seja bem vindo a minha realidade,
tava na hora de saber como é.

Oi pra você, prazer em revê-lo.
Já faz tanto tempo, por onde andou?
Não vai dizer que sentia saudade,
sei que você sente raiva de mim.

Muito prazer, já tentou se matar?
Ouvi dizer que andou em depressão.
Sei que me ama, eu te amo também.
Muito prazer, meu nome é...

Muito prazer, sua nova amizade,
ouvi dizer que andou em depressão.
Seja bem vindo a minha realidade.
Muito prazer, Solidão.

domingo, 11 de maio de 2008

O Andarilho.

Teócrito Malvine -

Perdôa cada dia que não acaba,
perdôa minha vida se te mata.
Perdôo a tua resposta tão calada,
o beijo e a mordida do cão que ladra.

Eu abro as cortinas em minha casa.
Seja bem vinda a luz na minha sala,
a luz que raia o dia e some a tarde,
que ilumina a mente e alegra a alma.

Eu sei, eu ainda sei onde te encontro,
que rumo leva a vida da minha amada.
Sou o mesmo andarilho tão tristonho
chorando e arrastando a vida ao pé da estrada.

Veja que lindo sorriso copiei,
quantas expressões felizes ensaiei.
Diga em quantos fins de tarde eu chorei
esperando a amada que amei.

Sabe quantas poesias recitei?
Quantos mil versos de amor eu decorei?
Sabes tu que lindos sonho eu sonhei
na esperança de me olhar quando eu chamei?

Eu sei que te perdi pra um estranho,
já não importa a estrada onde eu ando,
eu nunca estrarei no mesmo rumo.
sou o mesmo andarilho tão tristonho
ainda recitando,
vivendo infeliz ao pé da letra.