segunda-feira, 28 de julho de 2008

Só mais uma -

No Lombo Do Camelo -


Téo Malvine -


. Eu, doce coração, que não machucaria sequer uma paixão e o que mais perturba é que me seja cobrado respeito a quem me machuca com tanta fúria e sem o menor receio. Me sujeito à ilustre compania de "Marcelo", já muito bem acompanhado por seu próprio deserto, e ele me ensina que a noite é boa fria quando ainda discutíamos o amor desmerecido dos amores do meu peito. É assim que levo a noite, com as memórias dos açoites. E o tempo vai passando,... lavando,... e levando minh'alma que, faça-me o favor, por Deus, ainda é minha. E minha tão fiel e até mais sóbria compania vai queimando lentamente por entre as pontas dos meus dedos ao meu absolver de seus conhecimentos, me deixando gentilmente em compania de seu, tão seu deserto escuro e frio. Ao som de alguns uivos eu vou adormecendo no Deserto dos Camelos, mas logo após acordo no mesmo mundo insatisfeito em que vivia e ainda vivo. POR VIVER!