sábado, 6 de junho de 2009

Só mais uma -


Para Salvadores de Qualquer Lugar –

Téo Malvine –

. Desmanchem esse escudo humano e num esforço sobre-humano forjem de baixo de brasa, marteladas e água gelada tão leve quão cortante arma, e com a matéria prima que sobrar ferrem seus gados para que não lhes venham roubar palavras.

. Não temam críticas, não deixem de criticar, e no ato de ter coragem nunca temam acovardar, porque pode ser mais ofensivo quem sabe a hora de intimidar e também a de sentir-se intimidado.

. E em seus ensinamentos aprendam a não rebuscar palavras, para que não haja mais a diferença entre aqueles que lhes somente ouvem e os que escutam e lhes podem compreender.


. Mas acima de tudo isso é preciso lembrar que um poeta afogado em ego e que não sabe nadar não pode propor solução a um povo sem salvação e, é claro, que a conformação é o primeiro passo para um novo escudo humano em formação.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Só mais uma -


Amigo Samuel –

Téo Malvine –


. Em tudo há espaço para o cômico e para o trágico, tal como em ambos os casos para o romantismo exagerado e dentro de todo homem livre o seu “Eu Enjaulado” entre as inexistentes grades da ilusão... e quando se livrar delas ainda viram as da saudade de tão doce ilusão. Não existe um homem livre tal como, amigo Samuel, não há também para a noite um início ou um fim. O que não existe mesmo é a manhã que muitas vezes vem sem mim.