Téo Malvine –
. Tanto tempo, quanta tristeza acumulada no meu peito e dor. Contra o vento vou correndo de encontro com o pavor.
. Vivo lento, com o relógio me zombando, quase sem correr. Me movendo paciente, quase no mesmo lugar eu vou.
. Triste e sorridente, tão só e somente a cantar. Fujo covardemente de todos que me prometeram amar.
. Vivo como um visco velho, ligado ao chão de minha casa, repetindo tantos discos velhos, com minha coleção de vinhos e chapéus, esperando que o inverno passe, que é pra continuar ali parado, esperando sentado tantas outras estações.