Para Salvadores de Qualquer Lugar –
Téo Malvine –
. Desmanchem esse escudo humano e num esforço sobre-humano forjem de baixo de brasa, marteladas e água gelada tão leve quão cortante arma, e com a matéria prima que sobrar ferrem seus gados para que não lhes venham roubar palavras.
. Não temam críticas, não deixem de criticar, e no ato de ter coragem nunca temam acovardar, porque pode ser mais ofensivo quem sabe a hora de intimidar e também a de sentir-se intimidado.
. E em seus ensinamentos aprendam a não rebuscar palavras, para que não haja mais a diferença entre aqueles que lhes somente ouvem e os que escutam e lhes podem compreender.
. Mas acima de tudo isso é preciso lembrar que um poeta afogado em ego e que não sabe nadar não pode propor solução a um povo sem salvação e, é claro, que a conformação é o primeiro passo para um novo escudo humano em formação.
5 comentários:
"Conte a sua história ao vento,
Cante aos mares para os muitos marujos;
cujos olhos são faróis sujos e sem brilho.
Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na manhã seguinte pelos garis.
Abra seu peito em direção dos canhões,
Suba nos tanques de Pequim,
Derrube os muros de Berlim,
Destrua as catedrais de Paris.
Defenda a sua palavra,
A vida não vale nada se você não
viver uma boa história pra contar."
(Pedro Bial)
Na impossibilidade de entrar em detalhes, como eu gostaria imensamente como todos amigos que tenho, venho trazer um pouco de poesia e desejar que seu domingo, sua nova semana seja de mil cores, que tenhas muitas alegrias!
Um abraço
Sônia
O mundo e as pessoas do mundo sofrem de uma doença que não é retratada em quase lugar nenhum. A síndrome do "eu" afeta pelo menos 99% da população do orbe e EU acho que o senhor faz parte dessa parcela.
Longe de mim dizer que essa doença é um problema. Não, não é um problema quando o mundo em que vivem os afetados é um paraíso. Contudo, como sabemos, o nosso não o é. E logo nós, os que tentam de alguma forma se opor à passividade habitual, somos julgados 'poetas afogados em ego' e criticados num dos textos mais grotescos e sem sentido que já li.
Por favor, amigo, coloque sua desesperança numa mala e voe para os Estados Unidos, lá a vida deve ser melhor e esse disparate que o senhor faz questão de cultivar talvez faça sentido. O povo sem salvação é aquele que não quer se salvar - ou o que não tem uns 'salvadores' a se meter em lugares onde são e falam o indesejado.
No mais, há alguns erros de português no texto, nada que choque demais como um 'A CIMA'... Parabéns, continue a visitar os salvadores, mas, amigo, não nos dedique mais textos como esse.
Abraço.
Rômulo Pacheco
Caro Teo,
primeiramente, parabéns pelo blog. Muito bonito, gosto da forma que tu montou, e adorei a foto que nos foi dedicada, nós, Salvadores Daqui. Adoro esse filme, Laranja Mecânica.
Bem... eu encarei teu post de forma positiva, contrariando até opiniões de amigos. Espero que sua intenção tenha sido de nos aconselhar, de forma sadia e amigável, pois assim que quero acreditar.
Quanto ao linguajar rebuscado, realmente, partilho com vc dessa opinião. Sou um critico de mim mesmo quanto a isso, pois minha vontade maior é escrever com leveza, sem rebuscamento.
Mas caro Teo - e achei muito legal teu nome, se num for pseudonimo, o q seria mais legal ainda ^^ - tenho pontos contra...
Dizer que estamos tentando salvar um povo sem salvação é de um conformismo, pra não dizer egoísmo, sem tamanho. Desistir de erguer os olhos do camarada ao lado é decretar um "caminhar sem ser visto".
Não queremos nos intitular, de forma tola, salvadores de tudo e de todos. Ao denominarmo-nos Salvadores Daqui, queremos, a priori, salvar a nós mesmos. Se, destarte, jugarmo-nos espécies sem salvação, mais cômodo seria morrermos afogados em busca de nosso ego, escondido em alguma fenda abissal.
Oi, também sou uma 'salvadora daqui', do blog. Primeiramente agradeço o comentário e a opinião. Parabéns pelo blog, pelas idéias... Desculpa este comentário de criança da 6ª série, é que tô sem computador e entrando bem pouco na internet, correria da vida moderna... Confesso que vou reler mais os outros textos e principalmente este, mas a priori gostei sim. Parabéns mais uma vez.
Abraço.
Com o real entendimento do texto, fico lhe devendo ainda os parabéns. Então, vai aí: parabéns, cara!
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