terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Homem de Gelo –

Téo Malvine –

. Tanto tempo, quanta tristeza acumulada no meu peito e dor. Contra o vento vou correndo de encontro com o pavor.

. Vivo lento, com o relógio me zombando, quase sem correr. Me movendo paciente, quase no mesmo lugar eu vou.

. Triste e sorridente, tão só e somente a cantar. Fujo covardemente de todos que me prometeram amar.

. Vivo como um visco velho, ligado ao chão de minha casa, repetindo tantos discos velhos, com minha coleção de vinhos e chapéus, esperando que o inverno passe, que é pra continuar ali parado, esperando sentado tantas outras estações.